Aulas Particulares

Há muito tempo ofereço aulas particulares para alunos com dificuldade de aprendizagem.
Professora com método dinâmico e que respeita o tempo de evolução de cada aluno. Para maiores informações, contacte pelo email:
terezatrindad@hotmail.com

A Cabeça do Brasileiro


Um livro cheio de fatos, dados, tabelas e gráficos, "A cabeça do brasileiro" é leitura essencial para quem procura um estudo sociológico sobre a opinião dos brasileiros sobre vários assuntos diversos como sexualidade, estrutura social, estado, religião e raça. O autor, Alberto Carlos Almeida, usou o teste antropológico quantitativo de Roberto da Matta para colher os dados de 2363 brasileiros espalhados pelo país.


Os dados apontam para um descobrimento interessante: não existe um brasileiro comum. Nós somos uma nação dividida. A introdução do livro resume a diferença como sendo uma entre o arcaico e o moderno. Esta divisão quase sempre também é geográfica. As pessoas no Sul e Sudeste tendem a escolher respostas mais modernas, liberais (também chamada Européia no livro) enquanto as pessoas que vivem no Norte e Nordeste tendem a optar por respostas que podem ser consideradas mais arcaicas, tradicionais (ou antiquarias). Por exemplo, as pessoas que moram no Nordeste dão mais importância a hierarquia do que as pessoas que moram no Sul. Algumas das tabelas também indicam que há uma diferença de opinião entre as gerações – os mais jovens acreditam que tem controle do seu destino enquanto os mais velhos atribuem a fatalidade a Deus.

Um dos pontos mais fortes no livro é o fato do autor usar situações reais do cotidiano brasileiro na sua pesquisa para extrair informações. Por exemplo, os ingleses (e outros estrangeiros) vão ficar felizes em saber que há um capitulo excelente sobre o jeitinho brasileiro. Almeida tenta esclarecer o que seria exatamente este jeitinho, e como cada pessoa o definiria diante de alguma experiência. Dar dinheiro a um guarda que lhe pegou passando um sinal vermelho seria 1) simplesmente um favor, 2) um jeitinho ou 3) corrupção? Aqui estão alguns resultados que pode lhe ajudar a entender como o brasileiro define o jeitinho:

- 65% da população brasileiro tem expriencia com o jeitinho, seja pedindo, oferecendo ou recebendo.

- As pessoas de 18-24 anos são as pessoas que mais usam o jeitinho no seu dia a dia.

- 70% das pessoas que tem curso superior usam o jeitinho.

- Pessoas que moram na capital, que são mais jovens e que são economicamente ativas tendem a considerar as situações apresentadas como corrupção e não jeitinho.

- 41% dos brasileiros acreditam que o jeitinho seja correto na maioria do tempo.

O livro é bem escrito e de fácil leitura. Cada capitulo lida com um assunto diferente e o titulo do capitulo já indica alguma coisa sobre o resultado. Mas, mesmo assim,você vai querer se aprofundar na leitura pois as respostas são divididas em categorias como idade, geografia, nível de escolaridade, e status econômico.

O autor também publicou o livro ´A cabeça do eleitor´ que fala como o brasileiro usa o seu poder do voto.

As formas de interação na internet

Resumo do Texto:
SOUSA, Socorro Claudia. As formas de interação na internet e suas implicações para o ensino de língua materna. In: ARAÚJO, Júlio César (org). Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

De acordo com a autora com o avanço da tecnologia novas formas de interação são utilizadas pelo homem e somos constantemente envolvidos por diversos gêneros textuais. O letramento digital representa mais um estágio de evolução do homem, ou seja, na apropriação de novas tecnologias da leitura e escrita. Assim devemos refletir sobre as diversas formas de interação na Internet e suas implicações para o ensino da língua, visto que depende totalmente da escrita. A internet amplia o diálogo, sua interlocução se dá no sentido de todos para todos. A leitura que se faz no hipertexto tem características próprias e específicas, devido a sua natureza, consequentemente cada leitor irá trilhar um percurso variado no ato da leitura construindo seu próprio texto. O leitor faz escolhas e descobertas que o guiarão a uma construção de sentido. Sendo que cada leitura que se fizer terá diferentes sentidos. O estilo “on-line” pode influenciar decisivamente na escrita dos alunos e essa experiência com os gêneros digitais deveria ser vista como um mote para o ensino aprendizagem das práticas discursivas na escola. Os professores poderiam levar seus alunos a produzirem e analisarem criticamente os diversos tipos de texto e relacionando-os ao uso social dos mesmos. Há de se pensar em uma redefinição curricular que possibilite essa inclusão digital e social.

Ecoando O Grito de Belém

Em Novembro, das margens do Amazonas, no moderno centro de convenções de Belém, o mundo recebeu um grito de alerta entoado por representantes de 156 Estados-membros da UNESCO, entre eles, 93 ministros da educação.
O cenário da floresta – cujo desmatamento simboliza uma das causas da grave crise ecológica – emoldurou o Grito de Belém, que trata do problema da educação e da alfabetização de adultos.
O Grito de Belém é o resultado da VI Confintea – Conferência Internacional de Educação de Adultos, convocada pela UNESCO a cada 12 anos.
Desde 2003, o Brasil foi escolhido como sede da reunião, depois daquelas realizadas em Elsinore, Dinamarca, 1949; Montreal, Canadá, 1960; Tóquio, Japão, 1972; Paris, França, 1985 e o último em Hamburgo, Alemanha, 1997.
É em Hamburgo que está a sede do Instituto da UNESCO para Educação ao Longo da Vida, que organiza essas conferências. Como membro do Conselho desse Instituto há 5 anos, fiquei muito satisfeito com o início dos trabalhos da VI Confintea.
Também senti a força dos discursos de abertura que mostram o compromisso de tantas pessoas com a educação no mundo.
A nova Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, lembrou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos incluiu o direito de cada um a educação, e que – 60 anos depois – ainda necessitemos reafirmar esse direito.
Disse que “nenhum país subiu a ladeira do desenvolvimento humano sem fortes investimentos em educação”. Concluiu o discurso citando Paulo Freire e dizendo: “educação é condição para liberdade”.
A princesa Laurentien, da Holanda, representante especial da UNESCO para Alfabetização, falou sobre a necessidade de esforço mundial pela educação de todos os adultos – especialmente na alfabetização.
E disse: “se quisermos educar uma vila, eduquemos suas mulheres”.
O ex-presidente do Mali, Alpha Konare, concentrou sua fala na defesa do continente africano, onde o problema da falta de acesso à educação se mostra da forma mais drástica.
Referiu-se ao Presidente Lula como “nosso patrimônio comum” e defendeu a ideia, nascida em 1998, em Brasília, de se fazer a troca da dívida por investimentos em educação.
O Diretor do Instituto da UNESCO para Educação ao Longo da Vida, Adama Ouane, propôs uma estratégia para que o mundo enfrente o problema do analfabetismo de adultos e ofereça educação continuada para todos.
No conjunto, os representantes de todos os países presentes defenderam a necessidade de um esforço mundial pela alfabetização e educação de adultos.
Esse Grito de Belém não receberá a divulgação do grito que esperamos que seja dado em Copenhague, na próxima semana, por uma redução nas emissões de CO2.
Mas é a manifestação de pessoas comprometidas com a busca de um futuro a ser construído sobre dois pilares: educação de qualidade para todos e o equilíbrio ecológico para próximas gerações.
Ainda mais quando se sabe que a solução para o problema do meio ambiente está em uma revolução educacional para mudar a mentalidade viciada da civilização industrial, que mede o progresso pela produção industrial a qualquer custo – social ou ecológico.
A VI Confintea escolheu Belém por respeitar a importância da questão ambiental.
Esperemos que a reunião de Copenhague abra um debate mundial sobre a educação de adultos e faça todos perceberem que ela só será solucionada quando as crianças forem educadas na idade certa.
Tenho defendido, e levarei a Copenhague, no encontro da União Internacional de Parlamentares, a ideia de que o mundo exige que cada político seja uma voz em defesa do mundo e não só dos interesses locais de onde exerce sua atividade política.
É isso que me fez, nos últimos dias, falar sobre a imoralidade política no DF, mas sem deixar de usar esse espaço neste jornal para falar dos gritos de Belém e de Copenhague.
Esperamos que o Grito de Belém e o Grito de Copenhague se juntem em um Canto de Esperança para todo o mundo e todas as gerações do futuro, graças à educação de qualidade para todos e a um desenvolvimento sustentável para a civilização.

Cristovam Buarque é senador pelo PDT-DF

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/12/05/o-grito-de-belem-247365.asp

Análise de trechos do Filme: “Encontrando Forrester”


“Encontrando Forrester” é um longa metragem que retrata a história de um adolescente negro, morador do subúrbio de uma cidade norte-americana, que vê sua vida mudar ao conhecer um famoso escritor que se está há muito tempo enclausurado em seu próprio mundo. Quando recebe um convite para estudar e jogar basquete em uma escola particular, vão aparecendo as dificuldades e os desafios de viver em uma sociedade preconceituosa.

Trecho 1
Professora: Em 1 845, Poe escreveu sua obra mais famosa, "O Corvo"... poema que escreveu sob o efeito de cocaína e obcecado com a morte. [...] Baltimore Ravens: o único time com nome de um poema clássico. Alguém já o leu? "Numa temível meia-noite ponderava eu, fraco e cansado..."Jamal, que tal?
Jamal - Não, nunca li.
Trecho 2
Professora - Sra. Wallace, Jamal tem média C. [...] Ou seja, faz só o necessário, nada para se destacar.
Comentário trecho 1 e 2
A professora de Jamal acredita que ele é capaz de mais do que a escola pode oferecer, mas sabe que ele não se esforça como poderia. No entanto, não estimula todos os alunos, pois Jamal não era seu único aluno. O professor deve considerar a todos os alunos e não só os que destacam em alguma habilidade ou competência. Deve ser feito um esforço para acompanhar e entender a diversidade dos sujeitos.


Trecho 3
Claire Spence - Os professores daqui não gostam tanto assim de participação dos alunos. Preferem ouvir a si próprios.
Comentário trecho 3:
A amiga de Jamal faz uma caracterização do típico professor que é o centro da escola, ou seja, não se importa com a aprendizagem dos alunos desde que os alunos o “acompanhe”.


Trecho 4
Robert Crawford - Hoje de manhã... vi o relatório que sua antiga escola enviou. Notas do teste: impressionantes. Desempenho nas aulas... nem tanto. Esse é... o nível de trabalho que devo esperar, Sr. Wallace?
Porque, se for... me ajudará a determinar se devo tratar o senhor como aluno...ou como alguém que está aqui só para empreender...Como posso dizer? Outras atividades? O seu trabalho lhe dará a oportunidade de responder.
Trecho 5
William Forrester - Agora, quanto a esse... seu professor. Como se sentiu quando ele disse o que você não podia fazer? Então mostre o que pode fazer.
Trecho 6
Robert Crawford – Não,, Sr. Wallace. A questão, no caso de seus trabalhos recentes... não é se eles são bons. É se não são bons demais. A rapidez do seu progresso... de sua antiga escola para esta, é insólita. A ponto de me levar a escolher entre duas conclusões.
Ou o senhor foi abençoado com um dom que se manifestou de chofre... ou.. .está obtendo inspiração em outro lugar. Tendo em vista sua educação anterior e o seu passado... sei que me perdoará por tirar minhas próprias conclusões.
Jamal - Eu escrevi esses textos, cara!
Robert Crawford - Então, não se importará em provar. O próximo trabalho
é para daqui a 1 5 dias. Reservarei tempo para que venha à minha sala. Quero que faça o trabalho lá.
Trecho 7

William Forrester-[...] Apenas lembre-se: professores que amargam frustração...podem ser muito eficazes ou muito perigosos.

Comentário trechos 4, 5,6 e 7:
Esta fala e outras atitudes desse professor revela um Típico professor preconceituoso que não demonstra interesse pelo que o aluno é capaz de fazer, se não faz parte de uma classe social de status. O preconceito racial e social não permite que o professor seja capaz de perceber o grande potencial de Jamal, fazendo com que o mesmo se feche a qualquer possibilidade de admitir que os trabalhos e textos produzidos por esse aluno possam mesmo ter sido produzidos por ele. Ao mesmo tempo não respeita seus alunos, como se somente ele, o professor fosse o detentor do conhecimento, além disso, promove uma educação bancária e não se preocupa com uma metodologia que possibilite a construção do conhecimento.



Trecho 8
William Forrester - Por que o que escrevemos para nós...é sempre melhor do que aquilo que escrevemos para os outros? [...] a primeira versão você escreve com o coração; a segunda com a cabeça; o segredo para escrever? Escrever.
Comentário trecho 8:
William começa a ensinar Jamal através do estimulo, da satisfação e não pela obrigação de aprender. Forrester representa o papel do mestre, do orientador e do conselheiro, instigando Jamal a aperfeiçoar a escrita, estimulando o crescimento intelectual e, além disso, o protegendo diante das ameaças de uma sociedade preconceituosa e racista.


Trecho 9
Técnico - Se isso se repetir, vão disputar vaga no time no arremesso livre. [...] Entenderam? Entenderam? [...] Foi das coisas mais incríveis que já vi na quadra. Por que sei que nenhum dos dois ficou satisfeito? Vão tomar banho e dêem o fora daqui!
Comentário trecho 9:
O professor é autoritário e resolve a falta de afinidade dos alunos com penalidades, ou seja, ele acha que está sendo justo e eficaz, mas esquece os motivos pelo qual acontece a divergência entre os meninos, desconsidera também que o fator social influência em muito no relacionamento dos alunos, não sendo necessário, nem justo reforçar a competição entre eles.


Trecho 10
Professor Carl - O garoto vai bem na minha aula. E tinha boas notas quando começou. Talvez só lhe faltasse orientação.
Comentário trecho 10:
O professor reconhece o valor e as potencilidades do aluno, e percebe que Jamal precisava de orientação.

Trecho 11
Dr. Spence - Como se sente no seu primeiro jogo no Garden?
Jamal - Foi antes do que eu esperava.
Dr. Spence - Por isso achei que era bom conversarmos. Sei que é duro fazer as matérias e treinar como você treina. Eu não agüentaria, garanto. Não nesta escola. Talvez tenhamos sido injustos ao pedir isso. Conversei com outros membros do conselho e com Crawford...e...a verdade é que não queremos ir adiante com isto. Portanto, tenho uma proposta: vamos esquecer tudo. Seu horário será menos árduo ano que vem.
Jamal - Crawford quer isso?
Dr. Spence - Ele quer o melhor para você e para a escola. E o que eu devo fazer? Trazer o troféu deste campeonato. Faça isso acontecer, que eu cuido do resto. Certo? Vá concluir o que veio fazer aqui.
Comentário trecho 11:
Este trecho revela o interesse da escola particular em Jamal, uma vez que o conselheiro, resolve fazer uma proposta a Jamal: em troca da bolsa de estudos, ele deveria trazer o troféu para a escola, ou seja prestígio, mas não o acadêmico. Esta fala desconsidera as possibilidades de Jamal enquanto educando, é só mais um meio da escola ganhar com o assistencialismo e não promover uma mudança de fato, o aluno é só um objeto de troca que deve dar “lucro”.

Filmografia:
Encontrando Forrester (Finding Forrester). Direção: Gus Van Sant. Produção: Sean Connery, Lawrence Mark e Rhonda Tollefson. Roteiro: Mike Rich. Elenco: Sean Connery; F. Murray Abraham; Robert Brown e outros. Estúdio: Columbia Pictures Corporation. Distribuição: Columbia Pictures /Sony Pictures Entertainment .EUA, 2000. (135 min)

Conscientização sobre o consumismo

O consumo hoje vem tornando-se um dos grandes problemas causadores da destruição do meio ambiente. Por quê? Simplesmente porque todo o material necessário para a fabricação de celulares, computadores, roupas, carros, asfalto, casas etc., vêm da natureza; e como, a cada dia que passa, o mundo tem mais gente, a necessidade das indústrias de retirarem matérias-primas do meio ambiente torna-se mais agressiva. E para onde vai todo o material que descartamos? Para os bueiros, rios, para o ar que respiramos.

Temos o costume de comprar coisa sem necessitarmos, sem verificarmos de onde veio aquele produto, e isso, ajuda bastante para a degradação de nossos recursos naturais. Não bastando este problema, o consumismo realizado da maneira que vem sendo feito, tem influência negativa na pobreza, aumentando as desigualdades sociais, danificando o meio ambiente e as condições de vida de pessoas mais pobres. Para termos uma idéia, nosso planeta possui aproximadamente 6,6 bilhões de pessoas, onde 1/3 tem acesso ao consumo. Se esta forma predatória de consumir fosse igual para todos os 6,6 bilhões de pessoas do nosso planeta, iríamos precisar de quase 5 planetas Terra para satisfazer nossas necessidades.Olha só que loucura!!!

O consumo precisa ser consciente. Precisamos ter a idéia de que não é simplesmente porque temos dinheiro que podemos comprar tudo o que vemos pela frente e ninguém estará saindo em desvantagem. É claro que nos sentimos bem quando compramos algo novo, mas o planeta Terra não está suportando mais a exploração do ser humano de seus recursos naturais.

Qual seria a solução então?

• Consumirmos somente o necessário;
• Reciclar, reaproveitar e reduzir os produtos consumidos por nós diariamente.

Algumas pessoas podem pensar: “Mas eu não vou deixar de consumir por causa de outras pessoas que são sabem controlar-se”. Este mesmo pensamento está sendo utilizado pelos países em desenvolvimento, que querem crescer e continuar poluindo para desenvolver-se assim como os países desenvolvidos já o fizeram em um passado não muito distante. É esse rumo que queremos para nosso planeta? Com certeza não.

Vamos começar a pensar e agir dentro de nossas casas, escolas, cidades sabendo que outras pessoas, assim como nós, estão fazendo o mesmo, para que possamos retribuir tudo o que a natureza oferece, sem nos cobrar nada em troca, na forma de gratidão e proteção.

O que é Pedagogia

Na Grécia e em Roma, chamava-se Pedagogo ao servo ou escravo que era guardião, conduzia e acompanhava as crianças. O próprio termo significa aquele que conduz a criança. Com o tempo, o Pedagogo, acabou por se transformar, em Roma, num mestre encarregado da educação no lar. Quando Roma conquistou a Grécia, entre os prisioneiros reduzidos à escravidão, vieram muitos atenienses cultos e ilustrados, com habilidades e conhecimentos que causavam muita admiração aos romanos.
Diante desta multiplicidade de conhecimentos, os romanos entregaram a educação dos seus filhos a gregos, seus escravos, muitos dos quais eram sábios, filósofos, etc - os pedagogos-escravos. Com o desaparecimento da escravatura, sob influência do Cristianismo, o Pedagogo-escravo deixou de existir. Passaram, então, a receber o nome de Pedagogos, os estudantes pobres, que aprendiam com os filósofos e se encarregavam da educação das crianças no lar dos filhos dos fidalgos e dos grandes senhores. Enquanto estudavam, ensinavam.
Com o tempo, e como a instrução era de difícil acesso, estes pedagogos-estudantes começaram - com autorização dos respectivos senhores - a reunir aos filhos do palácio outras crianças de famílias conhecidas da redondeza. Assim surgiram as primeiras escolas particulares.
Nessa época, a palavra pedagogo, começou a ser usada como sinônimo de Mestre-escola. Foi da palavra pedagogo que derivou o termo pedagogia, vocábulo que aparece para designar uma ciência e uma arte que tinha como raiz a da educação das pessoas.
No século XVIII surge, pela primeira vez, no Dicionário da Língua Francesa, o vocábulo pedagogia, como Ciência da Educação.Com a formação definitiva da Ciência da Educação, o vocábulo pedagogia se enobreceu e enobreceu a palavra e a profissão de pedagogo.
Hoje o pedagogo é o especialista em pedagogia, ou seja, especialista em conduzir o comportamento das pessoas para uma mudança de comportamento em direção aos objetivos da Educação, o processo de formação da personalidade humana equilibrada.
As razões que levam estudantes a optarem pelo curso de Pedagogia podem ser diversas, mas as motivações que movem os educadores que efetivamente exercem a profissão, em geral, têm pelo menos um denominador comum: o comprometimento social, a vontade de transformar a realidade por meio da educação.
O estudante de pedagogia pode ser professor da primeira fase da educação básica, pode trabalhar com portadores de necessidades educacionais especiais, com alfabetização de adultos e alfabetização em educação popular. Mas não se limita a esse campo. Pode também ser um profissional da educação atuando em setores de planejamento educacional ou em organizações diversas, como hospitais, empresas e instituições públicas e privadas.
O Curso de pedagogia pode, pois, desdobrar-se em múltiplas especializações profissionais, uma delas a docência, mas seu objetivo específico não é somente a docência. Portanto o curso de pedagogia não se reduz à formação de professores. Ou seja, todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. O professor está no pedagogo, o pedagogo está no professor, mas cada profissional desses pede uma formação diferenciada.
Para se compreender o que é Pedagogia, é preciso explicar seu objeto de estudo, a educação ou prática educativa. Educação compreende o conjunto dos processos, influências, estruturas, ações, que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio social e natural, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais, visando a formação do ser humano. A educação é, assim, uma prática humana, uma prática social, que modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, espirituais, culturais, que dá uma configuração à nossa existência humana individual e coletiva.
O desenvolvimento econômico e social do País exige o cenário de uma escola, democrática, criativa, inclusiva, plural, participativa, agente do desenvolvimento sustentável, capaz de garantir a igualdade de oportunidades para todos.
Com a LDBEN 9394/96 e mesmo com os Parâmetros Curriculares Nacionais constatamos que o objetivo principal da educação é a cidadania. E não vamos atingir essa tão almejada cidadania neste país se as escolas continuarem a trabalhar os conteúdos tradicionais como o fim da educação. É preciso uma mudança de paradigma para entender que a educação tem a finalidade de promover a formação do cidadão.
Os conteúdos tradicionais continuam sendo os referenciais do sistema educacional. O objetivo da escola continua sendo trabalhar os conteúdos tradicionais (Matemática, História, Química, Física, Biologia, Línguas, etc.) e transversalmente, perpassando estes conteúdos, os temas mais vinculados ao cotidiano, que são: ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e saúde.
Através da tematização da Ética deverão ser abordados temas da atualidade que possam ser estudados e analisados tendo como referencia o contexto da Proposta Pedagógica da Escola. Essa abordagem conduz a escola a estimular a autonomia na composição de valores dos educandos, auxiliando-os a se situarem nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo, abrangendo os principais grupos temáticos: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.
Quanto ao tema transversal Meio Ambiente, devemos lembrar que não se reduz apenas ao ambiente físico e biológico, mas abrange também as relações sociais, econômicas e culturais. Através dessa visão devemos propiciar momentos de reflexões que induzam os alunos ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação com o equilíbrio ambiental.
Quanto ao tema Orientação sexual devemos lembrar que são questões a serem abordadas em sala de aula, apesar de abranger assuntos de foro íntimo. As abordagens estarão vinculadas a métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis, a descoberta do próprio corpo e da sexualidade, que poderão ser aprofundadas, a partir de evidências objetivas.
Pelo motivo da sociedade brasileira ser formada por diversas etnias, a abordagem da Pluralidade Cultural tem como missão respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o contexto étnico brasileiro, estimulando a convivência dos diversos grupos e fazendo dessa particularidade um fator de enriquecimento cultural.
O tema transversal Trabalho/Consumo torna-se adequado para preparar os jovens para a sua inclusão no mundo do trabalho, e é apropriado para discutir assuntos como consumo, direitos, desemprego, etc.
A abordagem do tema Saúde, compreende as noções básicas de higiene e saúde, responsabilizando cada indivíduo pelo seu próprio bem-estar. Esse tema possui uma abordagem utilitária de assuntos como, Aids, uso de drogas e gravidez na adolescência, dentre outros.
Enfatizo que, os Temas Transversais são mais uma forma de incluir as questões sociais no currículo escolar, que se enriquece através da flexibilidade, uma vez que os temas podem ser contextualizados e trabalhados de acordo com as diferenças locais e regionais. Eles foram escolhidos por um critério de necessidades comuns em todo o território nacional (abrangência nacional) e por um discernimento de urgência social. Os temas transversais devem ser trabalhados de maneira interdisciplinar, para que seja possível transformar e aceitar uma visão diferenciada de mundo, de conhecimento e de ensino e aprendizagem. A interdisciplinaridade e a transversalidade se completam, na realidade escolar, com o “olhar” de abordar o conhecimento, como algo ativo, inacabado, passível de transformação e de ser vinculado às questões sociais.
Ref: BARBOSA. Laura Monte Serrat. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) — Temas Transversais

Relato sobre meu aprendizado em Ciências Biológicas.

Estudei ao longo do meu ensino fundamental e ensino médio em três escolas. Até a quinta série estudei em uma escola estadual e a partir da sexta série, fui para uma escola municipal. Já no segundo grau estudei em outra escola estadual.

Lembro-me que na primeira série, comecei a ter a disciplina Ciências, e estudávamos mais esta disciplina do que a disciplina Estudos Sociais.Uma atividade bem interessante, que não esqueci, foi quando a professora nos levou à horta da escola e plantou feijões e todos os dias iam regar a plantinha. E, além disso, cada aluno deveria plantar três feijões no algodão e deveria desenhar todos os dias o crescimento do pé-de-feijão.

Na segunda série do ensino fundamental lembro das experiências que a professora fazia: era uma espécie de cultura, feito com garrafa pet, colocava terra, minhoca, não lembro o que foi plantado, mas cada aluno tinha o seu e deveria cuidar para que a plantinha não morresse. Na quarta série, lembro-me que, sob a orientação da professora Márcia, todos os alunos reproduziram o esqueleto humano.

A partir da sexta série, na escola municipal, a professora de ciências usava constantemente o laboratório, atividades com o microscópio e várias atividades de pesquisa. Na 8º série comecei a aprender química e física e não tive maiores dificuldades, visto que as professoras e o professor sabiam ensinar, tinham o domínio da matéria e usavam de todos os recursos existentes no laboratório da escola.

No 2º grau, de certa forma, os professores cumpriam com os objetivos, mas a escola não tinha ainda o laboratório, devido à falta de recursos, só quando estava no 3º ano é que ficou pronto. Assim muitas experiências, tanto em química quanto na física, eram feitas na sala de aula, ou em pequenos grupos como atividade extra-escolar. Em Biologia, lembro que fiz um herbário e um insetário, a estrutura do DNA e de uma célula e muitas outras atividades.

Em todo o meu percurso escolar, os professores tinham um equilíbrio de atividades tanto teóricas quanto práticas. Além disso, em todas as escolas, em todos os anos havia a feira de ciências que, a meu ver, agradavam aos alunos e a comunidade, sendo uma forma de mostrar o que se aprendeu na escola e, sobretudo na 7ª série, participei do projeto de uma feira de ciências do qual o tema principal era Adolescência e Sexualidade, o qual foram abordados diversos temas, tais como DST, gravidez, drogas, etc.

O que você pensa sobre a origem da vida?

Fabiane Trindade, responde:


Deus criou tudo que existe em um ato de sua vontade. Deus “chama à existência as coisas que não existem”. No momento da criação não havia matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele. Deus foi o autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador. A primeira afirmação da Bíblia está escrito: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. No Salmo a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador. Para os cientistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida. A ciência se apóia na realidade, nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam. Se não há fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias.
 
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